2 de fev. de 2015

Mormo Equino



O Mormo é uma doença infecciosa,que acomete equinos,asininos e muares,mas também pode ser transmitida ao homem como uma zoonose.É causado pela bactéria Burkholderia mallei. 
Foi considerada erradicada no Brasil em 1968,porém encontram-se alguns casos no nordeste brasileiro entre os anos de 1999 e 2000.

Sintomas:

O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetido à prova de maleina sendo realizada e interpretada por Médico Veterinário. A mortalidade desta doença é muito alta.

A forma aguda é assim caracterizada:

febre de 42ºC, fraqueza e prostação;
aparecimento de pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas e dão origem a uma descarga purulenta, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta;
há entumecimento ganglionar, e o aparelho respiratório pode ser comprometido, surgindo dispnéia.


A forma crônica se localiza na:

pele;
fossas nasais;
laringe;
traquéia;
pulmões, porém de evolução mais lenta;
pode mostrar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.



Cadeia Epidemiológica: 

Fonte de infecção: solípedes infectados.
Via de eliminação: corrimento nasal, secreção de úlceras cutâneas.
Via de transmissão: contágio direto, através da inalação de aerossóis infectados ou contato da pele lesada; e contágio indireto, através da ingestão de água e alimentos contaminados
.Porta de entrada: mucosas respiratórias e digestivas, pele lesada
.Susceptível: solípedes, homem, felídeos (ingestão de carne de eqüídeos infectados).

Diagnóstico:

Diagnóstico direto: isolamento bacteriológico, inoculação em hamsters.
Diagnóstico indireto: pesquisa de anticorpos (sorologia) através da fixação do complemento e ELISA. Cita-se, também a realização de teste cutâneo através da inoculação intradermopalpebral de maleína. A leitura é feita após 48 h, sendo positivos os animais que apresentarem edema, blefarospamo e conjuntivite.

Tratamento 

Deve ser considerado o risco epidemiológico de se tratar animais infectados. O tratamento não é indicado pois os animais se tornam portadores crônicos e fontes de infecção para outros animais. A literatura cita, porém, o uso de sulfadiazina por 20 dias. O agente é refratário ao tratamento com penicilina e estreptomicina.


Medidas Profiláticas:

-notificação imediata à autorização sanitária competente;
-isolamento da área onde foi observada a infecção;
-isolamento dos animais suspeitos como resultado da prova de maleína e sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova repetida após dois meses;
-cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com os mesmos;
-desinfecção rigorosa dos alojamentos;
-suspensão das medidas profiláticas somente três meses após o último caso constatado.

Fontes:

http://www.saudeanimal.com.br/mormo.htm
http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_mormo.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente!Seu comentário é muito importante para nós!
Comentários sobre,críticas,e pedidos são feitos na página de Contato,ou então,nos mande um e-mail: guiaanimal-contato@hotmail.com
Obrigada!

 

Criação gráfica
e sistema por:
Malu Favero
| Proibida a cópia
| Bem Vindos